Não Conte a Ninguém #DicaDeLivro

Há oito anos, enquanto comemoravam o aniversário de seu primeiro beijo, o Dr. David Beck e sua esposa, Elizabeth, sofreram um terrível ataq...

Há oito anos, enquanto comemoravam o aniversário de seu primeiro beijo, o Dr. David Beck e sua esposa, Elizabeth, sofreram um terrível ataque. Ele foi golpeado e caiu no lago, inconsciente. Ela foi raptada e brutalmente assassinada por um serial killer. O caso volta à tona quando a polícia encontra dois corpos enterrados perto do local do crime, junto com o taco de beisebol usado para nocautear David. Ao mesmo tempo, o médico recebe um misterioso e-mail, que, aparentemente, só pode ter siso enviado por sua esposa.

Não conte a ninguémLivro: Não Conte a Ninguém

Autor: Harlan Coben

Editora: Sextante

Gêmero: Literatura Estrangeira - Ficção Policial

Trecho do livro:

(...)
– Dr. Beck? 
– Mais um minutinho – respondi. 
Segurei o mouse e posicionei o cursor sobre a mensagem. Cliquei e ela apareceu: 
Para: dbeckmd@nyhosp.com 
De: 13943928@comparama.com 
Assunto: E. P. + D. B. ///////////////////// 
Mensagem: Clique no link abaixo, a hora do beijo. 
Senti um aperto no peito.
A hora do beijo? 
Só podia ser piada. Não entendo nada de mensagens secretas. E também não
gosto de ficar esperando. 
Voltei a agarrar o mouse e movi a seta sobre o link. Cliquei e ouvi o barulho
do modem típico das máquinas antiquadas. Temos um sistema antigo na clínica. A página levou algum tempo para abrir. Aguardei, pensando: “A hora do
beijo, como é que eles sabem disso?”
A página surgiu. Havia uma mensagem de erro. 
Franzi a testa. Quem teria mandado aquilo? Tentei pela segunda vez, e a mensagem de erro voltou. Tratava-se de um link corrompido. 
Quem foi que descobriu a hora do beijo? 
Nunca contei a ninguém. Elizabeth e eu não falávamos muito disso, provavelmente por não ser importante. Éramos sentimentais como Poliana, e por isso
guardávamos essas coisas para nós mesmos. Sei que é uma cafonice, mas, quando nos beijamos pela primeira vez, 21 anos antes, olhei a hora. Só de curtição.
Recuei e consultei o relógio: 
“Seis e quinze”, observei. 
E Elizabeth disse: 
“A hora do beijo.” 
Olhei a mensagem outra vez. Comecei a me aborrecer. Aquilo não era nem
um pouco engraçado. Não é nada legal mandar um e-mail cruel, mas... 
A hora do beijo. 
Bem, a hora do beijo seria às seis e quinze da próxima noite. Eu não tinha
muita escolha. Teria de esperar até lá. 

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