Evangelho perseguido

Muito têm se falado da perseguição dos cristãos lá no outro lado do mundo. O trabalho feito à Igreja Perseguida está sendo maravilhoso e ...


Muito têm se falado da perseguição dos cristãos lá no outro lado do mundo. O trabalho feito à Igreja Perseguida está sendo maravilhoso e a comunidade de Cristo tem se sensibilizado. Aqui no Brasil ainda não há repreensão ao Evangelho. Será verdade?Não, não é verdade. Logicamente, não de maneira escancarada, mas o país vive e já viveu momentos tenebrosos para os seguidores de Cristo. Que tal um pouco de história?






Em 1557 calvinistas franceses chegaram ao Brasil para ajudar a estabelecer um refúgio para os calvinistas perseguidos na França. Logo, Villegaignon entrou em conflito com as calvinistas e os expulsou do local em que se encontravam. Meses depois, tiveram que retornar à França, mas 5 deles não conseguiram, sendo presos: Jean du Bordel, Matthieu Verneuil, Pierre Bourdon, André Lafon e Jacques le Balleur. Pressionados por Villegaignon, foram obrigados a professar por escrito sua fé. Estavam assinando a própria sentença de morte.
Em 1630, os holandeses tomaram o Recife e Olinda. Foi dada à região uma boa medida de liberdade religiosa aos residentes católicos e judeus. Sob os holandeses, a Igreja Reformada era oficial. Foram criadas vinte e duas igrejas locais e congregações, dois presbitérios (Pernambuco e Paraíba)... Mais de 50 pastores ou “predicantes” serviram essas comunidades. A Igreja Reformada realizou uma obra missionária junto aos indígenas. Além de pregação, ensino e beneficência, foi preparado um catecismo na língua nativa. Outros projetos incluíam a tradução da Bíblia e a futura ordenação de pastores indígenas. Em 1654, após quase dez anos de luta, os holandeses foram expulsos, transferindo-se para o Caribe. Os judeus que os acompanhavam foram para Nova Amsterdã, a futura Nova York.
Anos mais tarde, anglicanos, luteranos, presbiterianos, batistas, vieram para o Brasil, mas D. Pedro I afirmava ser o catolicismo romano a religião oficial do Brasil, os protestantes não possuíam direito a cultos públicos em língua portuguesa, além é claro de não terem permitidos a construção de templos com aparência religiosa. Com a Proclamação da República, o país permitiu culto de outras religiões, entretanto, a maioria da população continuava sendo católica e tinham preconceito com os evangélicos. Nesta época, muitas igrejas cristã-protestante foram completamente destruídas pelo fogo provocado por preconceituosos. O clero-romano chamou esses cristãos de hereges, sendo humilhados pela sociedade. No final do século XX, a mídia ajudou na batalha contra os evangélicos, chamando-os de igreja burra e manipuladora. (Dados com fonte no texto "Breve histórico da perseguição aos evangélicos no Brasil" de Renato Vargens)
Atualmente, não vemos ninguém sendo espancado na rua por confessar a fé em Cristo, todavia, tudo se encaminha para futuras perseguições (afinal, isto não deixa de ser bíblico). O que não podemos permitir, de modo algum, é que nossa fé e esperança sejam roubadas. Devemos respeitar a opinião dos demais, mas nunca esquecendo de nossos princípios. Sabemos que, se aprovada a lei, a Igreja será proibida de pregar contra homossexualidade, porém esse não é motivo de preocupação, temos o direito de expor nossa fé publicamente, e mais que isso, o dever de continuar anunciando o evangelho de Deus.
Acredito que, em breve, muitas perseguições virão, o que é terrível para nossa carne, mas alegria para nosso espirito em saber que estamos no caminho da salvação.
'Que Deus esteja com todos nós, e nos dê forças para escalarmos qualquer montanha coloca em nossa frente. Que o verdadeiro evangelho nunca deixe de ser pregado, e que os irmão em fé estejam unidos em oração.'


(ps: texto de minha autoria publicado originalmente em http://www.ministerioicas.com) 

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