País cristão, eis a questão!

A afirmação de que o Brasil é católico já se tornou enganosa. Não apenas no Brasil, mas em diversos países os evangélicos t...






A afirmação de que o Brasil é católico já se tornou enganosa. Não apenas no Brasil, mas em diversos países os evangélicos têm ganhado um grande espaço. Seria esse motivo de orgulho para os cristãos?

Peter E. Gill dizia que “todo o evangelismo feito no mundo por uma igreja que não é santa e reta não valerá uma montanha de feijão se tratando de poder para mudar o mundo”. O fato é que, o número de evangélicos cresceu, entretanto, não há diminuição no índice de ladrões, corruptos, divórcios e adolescentes grávidas.

Concordo com Ronald Sider quando escreveu “ nos alardeamos com orgulho nossa doutrina ortodoxa sobre Cristo como verdadeiro Deus e verdadeiro homem, mas desobedecemos seus ensinamentos”. Se metade dos cristãos seguissem a bíblia sagrada já teríamos espantosas melhorias, principalmente se tratando de convívio em sociedade. O grande problema é que as igrejas não crescem, apenas incham, ou seja, só número. Um dos culpados são os próprios pastores que procuram trazer o 'mundo' para dentro dos templos com a desculpa ridícula de atrair os pecadores; todavia, os membros se acomodam falando amém para tudo que ouvem enquanto suas bíblias com folhas já amareladas enchem de poeira.

Servir a Cristo significa esquecer de si e caminhar conforme Ele ordena. Minha indignação está na hipocrisia das pessoas em dizer que pertencem a Deus e suas atitudes não corresponderem.

Ao escrever o livro O Escândalo do Comportamento Evangélico, Ronald foi muito feliz na frase: “os evangélicos afirmam crer nos valores bíblicos e no poder de Deus para transformar o mundo . Contudo, muitos não vivem de modo diferente do mundo, ou seja, um escandaloso número de cristãos não vivem o que pregam.”

Se é esta a igreja que pretende ser arrebatada para a vida eterna, seus valores precisam urgentemente serem repensados.

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